sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A China e o Tai chi


Alguns países não nos surpreendem. São os que se espera, se sabe que algo acontece ou vai acontecer.
Sabe-se que ali muita coisa ainda está por surgir, mas como são países pobres, Egito, por exemplo, é bom que as descobertas não aconteçam. O esquecimento dos séculos as protege mais que as vitrines dos museus.
Além do Egito, cito ainda a Índia, o México a China, toda a Indochina e parte da América Latina.

Em termos de arqueologia, tudo pode acontecer nesses países. Os Guerreiros de Terracota de Xiam, por exemplo: é um exército de 7,000 figuras em tamanho natural, com armas, carroças, cavalos. 7.000 até agora, pois ainda falta muito para escavar.
Só poderia ser na China.
Com a última Olimpíada o mundo se deu conta que tudo no Império do Meio é grandioso.

Lembro uma manhã em Shangai na minha 1ª viagem ao Dragão amarelo.
Foi em 1973, durante a revolução cultural. Saí quase fugido do hotel às 6 da manhã, onde a vigilância era permanente.
Como falei, eram tempos da revolução cultural.
A proposição para a escapada era ingênua: ver os chineses praticando o Tai chi chuan. O detalhe: eram milhões deles, milhões mesmo. Na minha cabeça Shangai inteira se exercitava. No centro tem um parque estreito, mas muito comprido, entre o Rio das Pérolas e uma avenida. Do outro lado edifícios sóbrios, ainda do tempo da dominação inglesa. Chama-se a região O BUND.

Era um amanhecer de outono, todos os chineses e chinesas com o terno azul do Mao Tse Tung, ou camisas brancas, a única roupa na China. Todos a usavam, homens ou mulheres.
Os grupos se diferenciavam pela habilidade. Alguns principiantes, mas a maioria, muito treinada seguia os líderes, e davam um show de movimentos lentos, graciosos e simultâneos. Tudo envolto por uma leve neblina que encobria à nós e parte do rio.

A cena durou até mais ou menos as 7h30 quando os lentos charmosos movimentos foram substituídos pela correria das grandes cidades. Alguns, os mais hábeis provavelmente, continuavam em pequenos canteiros como nas pequenas ilhas que dividiam o trânsito barulhento. Os praticantes o faziam propositalmente, para colocar a prova a sua concentração no meio daquela balburdia.

Lembro até hoje aquelas figuras se movendo lentamente, esmaecidos pela cerração que o rio nos proporcionava.
Agora fiquei sabendo, que aqui em Porto Alegre, há também um grupo que pratica diariamente no Parque Moinhos de Vento e o professor é chinês.
Essa integração, do corpo, mente e respiração, com movimentos lentos deve propiciar aos praticantes uma grande energia, mais ainda ali, tendo a grama, as árvores e o lago do Parcão, e sem as buzinas estridentes de Shangai.
Amanhã vou vê-los.

Texto de Flavio Del Mese/
Adaptado do Documentário " A China que eu vi".

domingo, 4 de outubro de 2009

Um pouco sobre Chi-Kung


É a arte de desenvolver energia, beneficiando a saúde, desenvolvendo força interior e energia para formação mental.Em chinês chamado "qi", pronunciado e por vezes escrito "chi" no Ocidente.O chi é a energia que nos permite, você e eu, a andar, falar, trabalhar,divertir-nos e realizar uma infinidade de atividades necessárias para viver. Também é a energia que transforma o alimento que você comeu , que move os músculos necessários para o sorriso, que luta contra os microrganismos inimigos que invadem o nosso corpo, que transmite mensagens do cérebro aos vários órgãos e tecidos e faz muitas coisas dentro do corpo que são essenciais para manter-nos vivos. Evidentemente, o chi , não se obtém apenas praticando Chi- Kung.Normalmente obtemos nosso Chi ou energia vital, do ar que respiramos e dos alimentos que comemos.Porém a prática do Chi-Kung, potencializa a nossa energia, permitindo-nos obter mais da vida . Há três aspectos do Chi-Kung que tem um valor inestimável, saúde, força interior e treinamento mental, para aqueles que estão dispostos, realização espiritual. você pode trabalhar com eficiência e bom humor de manhã à noite e ainda ter energia para curtir a noite com sua família.O Chi-Kung melhora nossa qualidade de vida.Podendo ser praticado por qualquer pessoa.Os exercícios são introduzidos de forma sistemática não sendo necessário praticar todos de uma só vez.Basta praticar uma só técnica, porém sempre mantendo uma postura e respiração corretas.
Bibliografia:El arte del Chi-kung - Wong Kiew Kit

Porque pratico Tai Chi Chuan

Catarina Mussoi Ribeiro- em 29 de setembro de 2009Meu primeiro contato com o TAIJI deu-se em 1996 por prescrição médica. Após longos períodos de fisioterapia, cujo resultado por si só não eram suficientes, passei a fazer uso das praticas como coadjuvante para o tratamento. Depois de algum tempo pude sentir seus benefícios, entre tantos outros, melhora na concentração, no equilíbrio, alivio nos sintomas decorrentes das tonturas que freqüentemente me assolavam na época.Hoje sou eternamente grata ao TAIJI, pois com ele não só melhorei meu problema de saúde, como também consegui aprimorar meu convívio com pessoas. Em maio/05 encontrei um grupo com quem me identifiquei, porque embora de diferentes origens e formações, temos uma mesma linguagem em comum que é o TAIJI. Não posso também deixar de agradecer em especial ao Elio, que muito tem auxiliado a todos com sua atenção, dedicação, sempre se esmerando em buscar o melhor para o crescimento de todos. Tenho certeza que ainda tenho muito a aprender com o TAIJI, o que faz me sentir muito feliz.

Porque pratico Tai Chi Chuan

Edson Pereira- em 16 de setembro de 2009"Eu gosto e pratico atividade física e escolhi Tai Ji Quan porque une excelente atividade física visando melhor saúde e defesa pessoal dentro de uma harmonia entre mente,espírito e corpo."

Porque pratico Tai Chi Chuan

Ilza Amália Santos Pereira- em 12 de setembro de 2009Eu pratico com muito gosto o Taichichuan, por ser uma atividade completa.Se adquire equilibrio fisico e mental,através de uma postura correta e respiração concatenadas.Movimentos lentos, precisos,exigem concentração e relaxam toda a musculatura.

Porque pratico Tai chi chuan

Silvia Camara Rocha- em 04 de setembro de 2009Meu primeiro contato com o tai chi, foi em 2005, observando durante minhas caminhadas diárias no Parcão um grupo com o Elio praticando.Vê-los todas as manhãs cedo, com aqueles movimentos lentos e simultâneos, confesso que os olhava com uma certa inveja.Um dia tomei coragem, parei e me informei. Gentilmente a Fátima Mazzoleni me disse que estavam iniciando uma turma nova e que era aberto a todos os interessados.Quando contei aos meus filhos que iria fazer tai chi, eles se surpreenderam, pois afinal a mãe deles é bem conhecida por sua agitação.Para mim foi um desafio.Fazem quase cinco anos que estou praticando e posso afirmar que a energia, a tranqüilidade e o equilíbrio que o tai chi me propicia, não encontro em nenhuma outra atividade, pois é algo que exige concentração.Junte-se a isso, a convivência com um grupo de pessoas que se tornaram amigos, e consequentemente faz com que eu possa afirmar que o tai chi faz parte da minha vida.

Porque pratico Tai chi chuan

Por que pratico Tai chi chuan
Patricia Tong – em 25 de agosto de 2009Hoje em dia eu pratico taijiquan porque gosto das aulas e do convívio com os meus colegas praticantes.Mas nem sempre foi assim.Comecei por acaso há seis anos e não tinha nenhuma intenção de prosseguir. Participei de uma aula experimental e achei muito difícil. Jamais imaginei que levaria adiante a prática do taijiquan.Sou uma pessoa de natureza agitada e ansiosa. Nunca gostei de atividades relacionadas à meditação ou na linha zen. Sempre fiz exercícios aeróbicos e musculação. No máximo um alongamento.Tenho dificuldade de coordenação motora. Ando mal de bicicleta, não dirijo bem. Então não é fácil para eu praticar taijiquan. Acho que resolvi encarar como um desafio e enfrentar de frente essa dificuldade de coordenação. E assim fui freqüentando as aulas, assistindo alguns dvds e lendo algum material (livros, textos).E acabei gostando.É fascinante a riqueza e a complexidade do taijiquan. O praticante nunca atinge o ponto em que o aprendizado está finalizado; está permanentemente aperfeiçoando-se e corrigindo-se. A cada patamar atingido surgem novos aperfeiçoamentos e correções que se fazem necessários.O grupo em que pratico foi, e é, fundamental para a minha continuidade na atividade. Porque não é apenas praticar. É todo um envolvimento com as pessoas, uma troca de experiências de vida, de relacionamentos muito ricos, agradáveis e alegres. São pessoas muito diferentes, cada uma com a sua formação e histórico de vida, que têm algo em comum: o interesse pelo taijiquan.